Ele e seus amigos queriam algo que falasse da realidade adolescente dos pé rapados, de um submundo real e descontente que habitava Nova Iorque e podia ser visto em bares como o 'Max Kansas City' e o 'Cbgb' além de falarem sobre as coisas que mais curtiam como festas que acabavam com tudo demolido ao final ,bebedeiras homéricas ,quadrinhos, filmes e o novo rock n'roll que começava a nascer por alí.
Legs viveu no centro de toda explosão do movimento que acabou apelidado de punk rock, documentou o impacto fulminante dos Ramones, viu a chegada dos Pistols em solo americano, viu o começo de uma série de bandas que acabaram tornando-se lendárias e presenciou também o descontrole anarquico do movimento após seu auge em 1977 marcado pela morte de Sid Vicious.
Quando tudo virou punk demais tomou outros rumos, trabalhou na revista 'Spin', a concorrente na época da 'Rolling Stone' e foi editor chefe da revista 'Nerve'.
Anos mais tarde um caminhão de relatos da época punk transformaram-se na biblia do punk rock chamada
"Mate-me Por Favor: a história oral sem censura do Punk", o livro de cabeceira desse movimento cultural escrita por ele e o jornalista Gillian McCain.
Na época Legs tambem vivenciou os bastidores da indústria porno e erótica produzida no submundo Nova Iorquino, esse lado também virou livro "The Other Hollywood: The Uncensored Oral History of the Porn Film Industry", lançado apenas lá fora.
Assim como Lester Bangs e Hunter Thompson, Legs McNeil é outra das figuras que merecem todo nosso respeito por sua vida e obra.
